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Destoxificação pode ser definido como um conjunto de reações químicas realizadas em diversos tecidos e órgãos do corpo (com maior intensidade no fígado, intestino, pulmões, cérebro), que tem o objetivo de reduzir os impactos negativos das toxinas que entramos em contato diariamente.

O processo é dividido em fases químicas e é realizado majoritariamente por enzimas e depende de
nutrientes. Além disso, alguns alimentos podem auxiliar diretamente neste processo.

Chá Verde
O chá verde é rico em compostos fenólicos (polifenóis) que apresentam atividade antioxidante e que estimulam a ação de enzimas envolvidas no processo ele destoxificação. Por estas ações, o chá verde pode prevenir o surgimento de câncer. Para isso, importante consumir a infusão das folhas secas, e não produtos prontos!

Alecrim
Considerado um tempero muito rico em flavonóides, ácidos fenólicos e óleos essenciais que apresentam atividade antioxidante e anti-inflamatória, potencializando a atividade das enzimas envolvidas nas fases da destoxificação. Para isso, é importante consumir as folhas frescas nas refeições prontas.

Cúrcuma
Um tempero muito rico em curcumina e flavonóides, a cúrcuma apresenta relevante atividade antioxidante, anti-inflamatória e antimutagênica. Estimula a síntese de glutationa e a atividade da gIutafiona-S-transferase, potentes enzimas antioxidantes que estão envolvidas no processo de destoxificação. Para isso,importante consumir o pó em refeições prontas.

Alho
Um alimento riquíssimo em compostos organosulfurados, reconhecido como alimento funcional devido sua ação inibitória de mutações causadas por corcinógenos, fato este que se deve a sua capacidade de potencializar a atividade de enzimas de fase 2 da destoxificação. Paro melhor efeito, deve ser consumido cru ou em maceração com azeite de oliva extra virgem.

Também reconhecido como alimento funcional, a cebola é rica em quercetino, um flavonóide com ação antialérgica e que é capaz de afetar a expressão e atividade de monooxigenases, enzimas envolvidas na destoxificação. Também, é capaz de diminuir o estresse oxidativo e aumentar os níveis ele glutationa no fígado. Assim como o alho, a ação mais potente se dá com o consumo da cebola crua.

Limão e Laranja
A casca destes dois frutos contem óleos essenciais ricos em terpenos, substâncias capazes de estimular a destoxificação hepática pelo aumento da atividade de enzimas. Esse monoterpenos são o que confere o cheiro característico desses cítricos. A maior concentração está na casca, mas lembre-se de higienizá-lo bem antes de consumi-lo!

Oleoginosas e Sementes
A castanha do Brasil, amêndoas, avelãs, nozes e outras castanhas, assim como as sementes de girassol, abóbora e linhaça são excelentes fontes de ácidos graxos monoinsaturados, ômega 3 e minerais como cálcio, magnésio, zinco, manganês e selênio. Apresentam atividade antioxidante e anti-inflamatória e, ainda, são capazes de induzir enzimas na fase 2 do processo de destoxificação.

Frutas
De modo geral, a maioria das frutas está envolvida na estimulação do processo de destoxificação. Contudo, é mostrado que as vermelhas, como uvas, cerejas, mirtilo, amora, açaí e acerola desempenham ação hepatoprotetora e induzem o processo de destoxificação mais pronunciadamente, devido aos seus compostos com potente atividade antioxidante e anti-inflamatória, como antocianos, antocianidinas e pró-antocianidinas.

Brássicas
O termo brássicas representa uma família de hortaliças: repolho, couve-flor, couve- manteiga, brócolis, mostarda, nabo, agrião, rabanete, rábano e rúcula. As brássicas contém compostos organosulfurados que estão envolvidos no processo de destoxificação de toxinas e diminuição da toxicidade de corcinógenos. Estes compostos, nomeadamente glicosinolatos, dão origem a outros compostos mais ativos, os isotiocianatos.

Todavia, para que ocorra essa transformação de glicosinolatos a isotiocianatos, é necessário o rompimento de paredes celulares que estruturam o vegetal, para que a enzima envolvida neste processo possa agir, para tanto é necessário picar os alimentos no pré-preparo antes de temperá-los. Os isotiacianatos estão intimamente envolvidos no processo de destoxificação: possuem a capacidade de inibir enzimas de fase 1 (responsáveis pela bioativação de corcinógenos) e aumento da atividade de enzimas de fase 2, relacionadas com a destoxificação de compostos potencialmente tóxicos.

 

PEEEREMCIASBIBLIOCRÀÏ-ICAS:BODDUPALLI,S., FEU, ).R.,LAKKAMMA,S. et al. InductionoÏphase2ontioxidontenzymes6y 6rocco/ï su//oropfione: perspectivesinmointoiningtheontioxidontoctivityoÎvitominsA, C ond E. front Senet, 20 1 2. AEQUO, S., SABEttl, R.,’PACI, lot .AllylsûlÎuicompoundsondcellulordetoxiÎicotionsystem.’eÎÎectsondperspectivesincôncerffieroPy.AminoAcide; Ä I ( I).’1 031 220 II . PEUTER,S.; CUPTA,S.C.,’PARK,B. et al. EPigeneticchangesinducedbycurcuminOndOlhQTFIOtUTOCOTTIPOUTJd5.QnPSNUIT,Ô(2):93-IÔ8,2ÔII.

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